Síndrome SAF

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A Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF), também conhecida como Síndrome de Hughes, é uma doença autoimune sistêmica caracterizada pela presença de anticorpos antifosfolípides (AAF) no sangue, que podem levar à formação de coágulos sanguíneos anormais em veias ou artérias. Essa condição pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comumente diagnosticada em mulheres jovens e em idade reprodutiva.

A SAF pode ocorrer de forma isolada (SAF primária) ou em associação com outras doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (SAF secundária). Os anticorpos antifosfolípides são proteínas do sistema imunológico que, por engano, atacam fosfolípides, um tipo de gordura presente nas membranas celulares e no plasma sanguíneo, levando ao aumento do risco de trombose.

Os sintomas da SAF variam de acordo com a localização e a gravidade dos coágulos sanguíneos formados e podem incluir:

  • Trombose venosa ou arterial, que pode manifestar-se como trombose venosa profunda (TVP) nas pernas, acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, entre outros.
  • Complicações na gravidez, como perdas gestacionais recorrentes, pré-eclâmpsia ou parto prematuro.
  • Manifestações cutâneas, como manchas vermelhas ou roxas na pele.
  • Sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça, enxaquecas, confusão mental ou dificuldades de memória.
  • Em casos graves, pode ocorrer a Síndrome Catastrófica do Anticorpo Antifosfolípide (CAPS), uma emergência médica caracterizada por coagulação sanguínea múltipla e rápida em vários órgãos.

O diagnóstico da SAF baseia-se na presença de sintomas clínicos de trombose ou complicações gestacionais, juntamente com testes laboratoriais que identifiquem os anticorpos antifosfolípides no sangue. Esses testes devem ser confirmados com um intervalo de pelo menos 12 semanas, pois os anticorpos podem estar temporariamente elevados em situações como infecções.

O tratamento da SAF foca na prevenção de novos eventos trombóticos e na gestão dos sintomas existentes. Isso pode incluir:

  • Anticoagulantes, como a varfarina ou heparina, para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.
  • Medicamentos antitrombóticos, como a aspirina, em doses baixas.
  • Acompanhamento e manejo cuidadoso durante a gravidez para prevenir complicações.

Patologias

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Dr. Ricardo Amaro

CRM-SP 153447 | RQE 61075

O Dr. Ricardo Amaro é um médico apaixonado pela medicina desde os primeiros dias de sua graduação. Com formação em Medicina pela UFMA e mestrado em Reumatologia pela UNIFESP, ele traz consigo uma profunda dedicação ao cuidado integral dos pacientes. Sua jornada profissional é marcada pela empatia, pelo compromisso com a excelência.
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